domingo, 22 de maio de 2011

APRESENTAÇÃO - CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO APRENDIZAGEM

O curso de especialização em ensino-aprendizagem foi concebido, sobretudo, a partir dos encontros de formação continuada com os professores da rede pública municipal de Cuité, ao longo de 2009. Esse lugar foi importante para que pudéssemos amadurecer e desejar outros momentos de formação. De forma concomitante, a comunidade universitária, por meio do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Educação - NIPEE/CES, também solicitava esse novo espaço/tempo formativo ao empreender esforços na constituição de um grupo de trabalho ampliado para discussão e elaboração da proposta do curso. Compreendíamos que a universidade precisava ser perpassada agudamente pelas referências sociais. O curso de especialização em ensino-aprendizagem, da sua concepção a sua execução, acrescentaria elementos pulsantes da vida regional e educacional nas nossas diferentes atividades universitárias de pesquisa, extensão e ensino. Assim como, colaboraria com a produção e potencialização de concepções e práticas escolares voltadas para o enfrentamento das muitas desigualdades educacionais e sociais. Logo, o curso nasce das faíscas desejantes de muitos sujeitos inconformados com as realidades dogmatizadas e burocratizadas, ansiosos pela construção de territórios atravessados pelas possibilidades de transformações.

Docentes:

Aluizio Freire da Silva Junior
Anderson Scardua Oliveira
André Antunes Martins
Carlos Alberto Garcia Santos
Caroline Zabendzala Linheira
Cláudia Patrícia F. dos Santos
Denise Domingos da Silva
Jair Stefanini Pereira de Ataíde
João Batista da Silva
José Carlos de Freitas Paula
Lauro Pires Xavier Neto
Letícia Caporlingua Giesta

Técnica Administrativa:

Paula Fonseca

Confraternização 2010

Confraternização 2010

ESPECIALIZAÇÃO CES/UFCG - CONCEPÇÕES MOTIVADORAS

Nossa proposta deriva, sobretudo, das demandas dos docentes que estiveram envolvidos nos encontros formativos que aconteceram ao longo de 2009. O projeto de formação continuada para os professores da rede pública da cidade de Cuité, coordenado pela comunidade acadêmica do CES/UFCG, foi lugar singular para que pudéssemos amadurecer e desejar outros momentos de formação. Nesse sentido, essas demandas foram fundamentais na afirmação de um novo projeto, na medida em que o curso de especialização seria indispensável para continuarmos e aprofundarmos os diálogos. De forma complementar, a comunidade universitária também solicitava esse tempo/espaço formativo ao efetivar esforços que foram dirigidos à constituição de um grupo de trabalho ampliado para discussão e elaboração da proposta do curso.
Não podemos deixar de destacar que a universidade pública, sobretudo no interior do país, pode ser elo fundamental para reanimar o sentido do que é público na sociedade. O distanciamento dos espaços públicos tem sido corriqueiro e, no caso da educação superior, abre lacunas para que cursos de baixíssima qualidade, sem inserção social e com cobranças de taxas acabem por reforçar o “mercado do ensino”. Algo que pode vulnerabilizar ainda mais a formação dos professores, considerando o quadro das condições de atuação do docente na atualidade. Ao proporcionar vivências significativas no espaço público universitário, acreditamos que o curso poderá ser motivador de ações formativas mais efetivas e impactantes na(s) rede(s) de ensino. Logo, um valioso instrumento para a valorização e transformação das concepções e práticas nas escolas. Algo que também alcançaria a universidade, ao sabermos que a formação não é unilateral, pois a compreensão e a vivência da realidade local e regional proporcionariam novas reflexões sobre os processos de ensino-aprendizagem também no contexto acadêmico. Outro elemento é referente à proposta que foi elaborada. Em âmbito nacional, de forma ampla, os cursos de especialização em educação com foco em ensino-aprendizagem são instrumentais e estão vinculados a uma tentativa de resolução imediata dos problemas dos decentes. Nossa proposta contempla outra dinâmica onde o protagonismo é compartilhado no processo formativo, assim justifica-se pela pesquisa e intervenção no campo profissional não como meros reprodutores de metodologias, porém como atores efetivos de suas concepções e práticas coletivas.