domingo, 14 de junho de 2009

Relato de Encontro Formativo

Relatório Referente ao I Encontro de Formação dos Professores

No dia 3 (três) de Abril deste ano ocorreu, no auditório do INSS da cidade de Cuité, um encontro do Projeto Formação Continuada de Professores e lá estavam presentes os professores das escolas da rede municipal de ensino da mesma cidade. O Encontro foi dividido em dois turnos, um pela manhã e outro pela tarde, para dar a oportunidade de todos os professores, dos dois turnos de ensino, marcar presença no Encontro. Nos dois momentos, manhã e tarde, foram apresentados as mesmas temáticas, no caso deste I Encontro o tema eram Correntes Pedagógicas, mas como os participantes nos dois turnos eram diferentes, as discussões foram as mais diversas.
No turno da tarde, inicialmente, foi formada uma mesa “apresentadora” do evento, e esta teve a seguinte formação: Secretária de Educação do município de Cuité (SEC) na Srª Maria de Lurdes da Silva Costa, o professor do Centro de Educação e Saúde da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG/CES) e coordenados do projeto o Srº Lauro Pires Xavier Neto, e os também professores da UFCG/CES colaboradores do projeto a Srª Caroline Linheira e o Srº André.
Para iniciar a SEC, A Srª Maria de Lurdes, deu as boas vindas aos participantes do evento e falou sucintamente da parceria da UFCG/CES com a Secretaria de Educação e também com as escolas do município de Cuité. Após a breve exposição oral o professor Lauro Pires fez uma breve explanação sobre os objetivos do projeto no decorrer do ano. Este projeto tem a duração de 8 (meses) meses,ou seja, vai de abril a dezembro – com espaço para as férias escolares - com encontros mensais para debates, troca de informações e formação mútua.
Após a introdução feita, foi proposta uma dinâmica para interação dos participantes e socialização das idéias. Foram entregues charge e foi pedido que se fizessem grupos para discutir e apresentar um pensamento em comum sobre a charge entregue. Cada grupo escolheu seu representante para que o mesmo pudesse expressar para os outros o que pensavam sobre o tema da charge. Nesse momento de expor as opiniões, alguns ânimos exaltados, mas consenso no que foi dito.
Dando seguimento ao Encontro o professor André fez uma breve exposição sobre a descontinuidade do ensino, a separação que se faz e que não deveria ser feita da teoria e da prática, da construção e da desconstrução, por exemplo. Expôs ainda que se deve unir os temas “dicotômicos” e a partir daí observar com uma visão diferente as teorias pedagógicas.
A partir desse ponto, o professor Lauro Pires contextualizou de forma clara as teorias da educação que são divididas em Teorias Não-Críticas, ou seja, a Escola Tradicional, a Escola nova e a Escola Tecnicista; e as Teorias Críticas que são a Crítico-Reprodutivista e a Histórico-Crítica, essas duas ultimas tem esse nome porque fazem uma crítica a sociedade em que estam inseridas..
Sobre a Pedagogia Tradicional foi exposto que é a pedagogia onde o professor é o centro do processo de ensino-aprendizagem, onde existia uma rígida hierarquia que o professor era sempre o detentor de todo o conhecimento. Pedagogia disciplinadora onde reproduz um modelo padrão e não estimula a participação dos alunos e diz que a escola seria a solução dos problemas e a ascensão social.
Na Pedagogia Nova o aluno é o centro do processo, onde a pedagogia é flexível e mediadora, valorizando o saber do aluno que “dita” as normas. Nessa pedagogia diz que os rejeitados se ajustam ao sistema escolar. Existe também um afrouxamento das disciplinas. Essa pedagogia modifica a estrutura escolar e o sema é “Aprender a Aprender”.
Na Pedagogia Tecnicista ocorre uma mecanização do processo de ensino e o centro desse processo são os meios de transmitir o conhecimento. Nesse espaço surgem os teleensinos, telecusos, etc. Para essa pedagogia não se necessita um professor muito especializado no ensino.
Entrando nas Teorias Críticas, a Pedagogia Crítico-Reprodutivistas é aquela onde a escola faz uma reprodução do sistema capitalista e esta pedagogia se diz não susceptível a transformações no lema de reprodução. Esta pedagogia faz uma crítica severa ao sistema.
A Pedagogia Histórico - Critica é uma pedagogia emergente, tem um forte caráter critico, e procura discutir os problemas educacionais da sociedade capitalista. Essa pedagogia tem por compromisso a transformação dessa sociedade capitalista que ela esta inserida.
Com essa explanação, houve uma discussão entre os professores participantes e os professores que prelecionistas dos encontro sobre os objetivos de cada teoria e qual seria a melhor teoria para se trabalhar em sala. Cada um com sua opinião, mas sendo capaz de entender o que os outros participantes tinham a expor.
Pollyanna Nóbrega

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